terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ça, c’est de la chance


Final de semana passado fomos para Paris, pegar a abertura do salão do automóvel. Chegamos antes da abertura, e tinha uma multidão esperando do lado de fora. Mas a organização mandou bem. Mesmo com tanta gente, foi bem tranquilo para entrar, e em menos de dez minutos já estávamos em um dos pavilhões, apreciando aqueles belos carros.

Passamos bastante tempo lá, tinha muita coisa pra ver, e deu para entrar em vários carros.

Mas não é por isso que eu resolvi escrever esse post.

Ontem, segunda, depois da aula fui pra Paris encontrar uma amiga que estava passeando por lá. Então, acabei saindo de Paris tarde. Já era meia-noite, e nesse horário não passa mais ônibus até a Supélec. Até falei com o Daniel, pra ele alugar o carro e ir me buscar no Le Guichet, mas deu um problema muito estranho na minha conta do Keylib e não dava para alugar o carro.

Descontente mas resignado, sai da estação do RER preparado pra fazer uma longa caminhada, subindo o Plateau du Moulon, no escuro, o que iria fazer com que eu perdesse vários minutos do meu já pouco tempo de sono. Tinha andado nem 100 metros, quando um carro para na rua, e eu pensei que ele ia pedir alguma informação:

- Você ta indo pra Supélec?
- Sim.
- Entra, eu também estou indo pra lá. (em francês)

Era uma das melhores noticias que eu recebia em muito tempo. O cara também mora na Supélec, é estudante do terceiro ano, e muito gente boa. Em nem 5 minutos eu já estava em casa.

Fiquei imaginando se no Brasil alguém pararia no meio da rua, de noite, para oferecer carona para um desconhecido. Claro que aqui é meio que uma cidade de interior e é bem calmo, mas mesmo assim. Fiquei meio impressionado que um francês tenha feito isso.